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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Dente do Siso, por que extrair?




O Dente do siso ou "dente do juízo", que aparece por volta dos 18 aos 23 anos, por  vezes é sinônimo de dor de cabeça e fortes dores na arcada dentária. Basta a gengiva começar a inchar e cresce a vontade de ir ao dentista para colocar fim ao incômodo. Porém, extrair o dente siso nem sempre é necessário, por isso o acompanhamento de um dentista é essencial para avaliar a necessidade da extração dentária.
Cabe ressaltar que muitas pessoas nascem sem este dente. O que ocorria há tempos, era a extração do siso assim que ele começava a nascer. Esta extração, era feita pelo medo das pessoas de terem problemas futuros, como por exemplo, ao "nascer", o siso pode empurrar os outros dentes.
Quando o dente do siso está para "nascer", isto é, aparecer, um dos sintomas relacionados que normalmente as pessoas reclamam, é a forte dor de cabeça. Mas, também podem aparecer dores nas gengivas e em alguns casos isso pode até mesmo levar à grandes problemas. Os problemas aparecem porque como o nosso aparelho dental já estava todo montado, não há espaço suficiente para o siso nascer na região. Com isso, a dor no siso é intensa e, se ele não for retirado imediatamente pode haver grandes complicações como, por exemplo, a formação de um cisto na região, o desalinhamento dos dentes vizinhos, inflamações, doenças e até mesmo cáries.
A inflamação normalmente ocorre quando o dente do siso está para nascer. Ela é chamada de pericoronarite e isso ocorre pois não há como realizar uma higienização de qualidade no local. Assim, ocorre a formação de uma camada de resíduos alimentares que inflamam e causam uma dor enorme.
A periconarite é a inflamação da gengiva que recobre o terceiro molar, como já explicado, ela causa dor no local ou na região de mandíbula e pescoço, além de dificuldade de abrir a boca, mastigar e engolir. Algumas vezes causa até dor na ATM (articulação temporomandibular). O tratamento da pericoronarite consiste na higiene adequada do local, bochecho com anti-sépticos bucais, aplicação de água oxigenada na região (tratado pelo cirurgião-dentista) e, para a dor, analgésicos e anti inflamatórios. Se houver infecção instalada, há ainda a necessidade de antibióticos.
Segue abaixo alguns motivos para cirurgia no siso, ou extração do siso:
  • Falta de espaço na arcada dentária;
  • Obstáculo oferecido por dente vizinho;
  • Permanência exagerada de dentes decíduos na arcada;
  • Perda prematura dos dentes decíduos alterando a posição dos permanentes, chamado popularmente de "dor de dente no siso".
Para resolver futuros problemas de "dor no siso" e as complicações clínicas causadas por eles, a principal indicação é a prevenção de:
  • Prevenção da doença periodontal;
  • Prevenção da cárie dental;
  • Prevenção da pericoronarite;
  • Prevenção da reabsorção radicular;
  • Dentes retidos sob próteses dentárias;
  • Prevenção de cistos e tumores odontogênicos;
  • Prevenção de dor de origem desconhecida;
  • Prevenção de fratura da mandíbula;
  • Facilitação do tratamento ortodôntico;
  • Otimização da saúde periodontal.                                                                                              FONTE: ARTIGONAL

sexta-feira, 26 de outubro de 2012


Acidente, queda de dente, o que fazer? AVULSÃO

Acidente, queda de dente, o que fazer? 

Avulsão é a queda de um ou mais dentes por acidente com a saída total do alvéolo da peça dentária. As agressões na face tem como local mais freqüente de conseqüências os dentes anteriores superiores e em segundo plano os inferiores. Os pacientes jovens são as maiores vítimas, pelo comportamento mais agressivo nas brincadeiras, pelo estágio de evolução dos dentes em relação a idade. Ocorrido o acidente e constatada a avulsão deve a vítima ou o socorrente recolher o(s) dente(s) se possível recolocando-o no alvéolo, nas situações em que não for possível, deve-se acondicionar em lenço ou pano o(s) dente(s) umedecidos e limpos em saliva do próprio acidentado ou do socorrente, água ou leite até o local de atendimento.
Outro fator importante no atendimento é a rapidez de recolocação no alvéolo, deve ser o mais rápido possível. Nos casos em que não houver condições de atendimento imediato por razões de saúde do paciente, devemos manter o(s) dente(s) em leite, sendo recomendável o reimplante até 24h após o acidente. A tomada de decisão de realizar a recolocação, sempre recomendada pelas razões psicológicas pós-acidente, pois ocorre a restauração da parte perdida, como a permanência do dente acidentado em seu alvéolo, produz uma cicatrização de melhor futuro para estética do paciente. Aconselhamos para este atendimento os trabalhos de um Cirurgião Dentista, sempre que possível, as fases pós-acidente de trata mento tem na especialidade de Endodontia a melhor opção de resultados.
Nas avulsões a busca de atendimento deve ser rápida e o(s) dente(s) devem ser protegidos e umedecidos com saliva, leite ou água. O reimplante deve ser sempre realizado.
Trauma facial com Avulsão dentária
O progresso industrial, as grandes comunidades, a falta de educação, são hoje responsáveis pelo elevado número de acidentes, em que a cabeça, e em especial a face, recebem as conseqüências. Novos inventos, competição mais acirrada, o fascínio pelo incontrolável levam em especial os jovens a traumas graves com intercorrências de complicadas soluções. A mais grave agressão é sem dúvida a Avulsão, ou seja, a extração de uma ou mais peças dentárias. Seguidamente observamos seqüelas nas estruturas anexas de suporte como osso alveolar, mucosas e gengivas.
O primeiro atendimento é muito importante que é normalmente feito em local es pecializado, esta fase pode selar o sucesso da restauração dentária e facial. Suturas grosseiras, dentes mal recolocados certamente responderão como insucesso final de seqüelas estéticas irreversíveis, O cirurgião dentista especializado em cirurgia possui conhecimentos para buscar o melhor resultado final. O atendimento ao traumatizado não cessa após esta fase, é importante e vital a colaboração e acompanhamento do Endodontista nas fases de manutenção e final do caso. Do momento do acidente ao primeiro atendimento os fatores, tempo, cuidados com a(s) peça(s) dentárias, contenção, cuidados endodônticos, determinam o prognostico do caso.
Atualmente, os especialistas retardam os processos de rejeição, quanto mais rápida for a primeira intervenção e boa manutenção, mais retardo, ou seja, mais tempo de vida na cavidade oral acidentada. Os casos sem estas regras, sempre resultam em mu dança de cor dos dentes, reabsorções violentas, mobilidade, fistulas entre outras ocorrências.
Trauma facial seguido de Avulsão dentária, deve sempre, após o primeiro atendimento, receber acompanhamento do Endodontista.


FONTE: ABC DA SAÚDE

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A IMPORTÂNCIA DOS DENTES DE LEITE



Tratamos os dentes decíduos, comumente chamados de dentes de leite para que a criança seja um adolescente e depois um adulto com a boca saudável, sem cáries, sem doenças gengivais e com uma boa mastigação, deglutição, fonação e estética.Os dentes de leite são importantes, pois preparam o caminho para a erupção dos dentes permanentes, servindo de guia para esses nascerem de forma correta. A perda prematura dos dentes decíduos, ou de leite, é considerada hoje em dia como um dos fatores de origem e desenvolvimento de uma articulação anormal dos dentes permanentes ou definitivos. Os dentes de leite começam a erupcionar por volta dos 4 a 6 meses, somam um total de 20 dentes e espera-se que aos 2 ou 2 anos e meio de idade todos os dentes de leite estejam em ação.

Os dentes de leite também têm cáries? 

Sim. A cárie dentária é uma doença transmissível, causada pelas bactérias da placa bacteriana, que transformam os açucares da dieta alimentar em ácidos que atacam os dentes.

O que é a placa bacteriana? 

É uma película viscosa, composta por bactérias, que adere aos dentes. A placa bacteriana produz ácidos que atacam os dentes e as gengivas.
É fundamental a orientação dos pais, sempre reforçada pelo pediatra, para criar e estimular hábitos saudáveis quanto à saúde bucal de seus filhos. Exemplos: frequência de escovação, hábitos alimentares, uso do fio dental, medidas preventivas e visitas regulares ao dentista.

Dicas aos pais: 

* Até os 6 meses de idade, o ideal é uma alimentação exclusivamente com leite materno, o que retarda a ingestão de alimentos açucarados e a superalimentação.

* Quanto mais tarde o contato da criança com o açúcar, melhor. Crianças com contato precoce com açúcar tendem a recusar alimentos mais saudáveis.

* Os pais devem supervisionar a escovação das crianças ao menos 3 vezes ao dia (depois do café da manhã, do almoço e do jantar)

* Um creme dental com gosto agradável pode facilitar o aprendizado com a escova, mas evite que a criança engula a pasta de dente.

* Evite o consumo exagerado de balas, doces, chocolates fora de hora. É melhor oferecer como sobremesa, higienizando logo após.

* A frequência com que ingerimos açúcar é mais prejudicial para os dentes do que a quantidade.

* Não deixe de visitar o odontopediatra a cada 6 meses para tratamento preventivo, como flúor, selantes e reforço nas orientações de higiene bucal.
* A própria mãe, muitas vezes, acaba passando a bactéria para a criança. Os pais não devem, por exemplo, soprar ou provar a comida do filho ou beijar a criança na boca.
É importante identificar quando o primeiro molar permanente aparece (por volta dos 6 anos de idade). Esse dente não é trocado como os dentes de leite, e a higienização bucal deve ser bastante efetiva para que esse dente permaneça na boca ao longo da vida desta criança. Se conseguirmos manter uma criança sem cáries, ela provavelmente nunca mais as terá, nem na adolescência, nem na idade adulta.
Podem ter certeza que seus filhos agradecerão!



FONTE: ABC DA SAUDE

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A RESPIRAÇÃO BUCAL E AS DEFORMIDADES DENTO-FACIAIS



Atualmente, os problemas respiratórios na infância estão cada vez mais freqüentes, porém pouca gente sabe, da relação desses problemas, principalmente nas crianças que respiram constantemente pela boca, com os problemas ortodônticos, a maloclusão dentária.
A respiração é junto com a mastigação, um dos principais fatores que contribuem para o correto desenvolvimento dos ossos maxilares e conseqüentemente um correto posicionamento dos dentes.
Quando a criança passa a respirar pela boca, várias alterações começam a ocorrer:
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Passa a manter a boca aberta a maior parte do tempo
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A língua passa a ficar mais baixa, junto ao assoalho da boca, em contato apenas com os dentes de baixo
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A criança, para facilitar a respiração bucal, projeta a cabeça para a frente, esticando o pescoço,mudando a postura da coluna cervical
 Essas alterações, junto com a inversão da passagem do ar (o ar passa a entrar e sair pela boca e não pelo nariz) aos poucos vão trazendo alterações para os ossos maxilares, para as arcadas dentárias e para o posicionamento correto dos dentes.
As principais alterações que vemos são o céu da boca alto e estreito, as mordidas cruzadas (quando os dentes de cima encaixam por dentro e os de baixo por fora) que podem ser uni ou bilaterais, as mordidas abertas (quando os dentes da frente não se tocam, ficando um espaço entre eles), os apinhamentos dentários (pela falta de espaço os dentes ficam amontoados) e as retrusões mandibulares (falta de crescimento da mandíbula, o osso onde ficam os dentes de baixo, deixando um espaço horizontal grande entre os dentes anteriores de cima e os de baixo).
As causas principais do aparecimento da respiração bucal são as obstruções das vias aéreas superiores, e podem ser devido à:
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Obstruções nasais por alergias (Rinites e Rinossinusites)
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Hipertrofia de cornetos
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Desvio de septo
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Adenóides aumentas
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Amídalas aumentadas
 A respiração bucal, hoje, pelo conjunto de sinais e sintomas associados a ela, é conhecida como a Síndrome do Respirador Bucal.

O respirador bucal além das características descritas acima ainda apresenta uma face característica, com:
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Nariz estreito
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Narinas afiladas
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Lábio superior curto
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Boca entreaberta
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Olheiras acentuadas

Também pode apresentar baixo rendimento escolar, ser irriquieto, sonolento, apresentar cansaço intenso com pouco exercício físico, Ronca e baba a noite e é um forte candidaqto a apresentar apnéia do sono, ainda na infância.
É um problema sério, que envolve para o seu tratamento, vários profissionais. Em geral, o tratamento da respiração bucal envolve os médicos,principalmente o Otorrinolaringologista, que vai tratar as causas da obstrução nasal, o Ortodontista ou Ortopedista dos maxilares que vai atuar nas seqüelas bucais da respiração bucal, corrigindo os dentes e arcadas dentárias, bem como Fonoaudióloga e Fisioterapeuta.
Como toda alteração que envolve o crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e arcadas dentárias, o tratamento ortodôntico das seqüelas da respiração bucal deve ser o mais precoce possível, mesmo enquanto a criança ainda tem os dentes de leite, para que essas alterações não se perpetuem durante o crescimento da criança, tornando mais difícil seu tratamento no futuro. 

FONTE: ABC DA SAÚDE